quinta-feira, 13 de abril de 2017

A espiritualidade da Sexta-feira Santa


A Sexta-feira Santa é o dia em que se celebra a morte de Cristo

Neste dia que os antigos chamavam de “Sexta-feira Maior”, quando celebramos a Paixão e Morte de Jesus, o silêncio, o jejum e a oração devem marcar este momento. Ao contrário do que muitos pensam, a Paixão não deve ser vivida em clima de luto, mas de profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.


É preciso manter um “silêncio interior” aliado ao jejum e à abstinência de carne. Deve ser um dia de meditação, de contemplação do amor de Deus que nos “deu o Seu Filho único para que quem n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). É um dia em que as diversões devem ser suspensas, os prazeres, mesmo que legítimos, devem ser evitados.
Uma prática de piedade valiosa é meditar a dolorosa Paixão do Senhor, se possível diante do sacrário, na igreja, usando a narração que os quatro evangelistas fizeram.

Aprender o quanto é grande o pecado

Outra possibilidade será usar um livro para meditação como “A Paixão de Cristo segundo o cirurgião”, no qual o Dr. Pierre Barbet, francês, depois de estudar por mais de vinte anos a Paixão, narra com detalhes o sofrimento de Cristo. Tudo isso deve nos levar a amar profundamente Jesus Crucificado, que se esvaziou totalmente para nos salvar de modo tão terrível. Essa meditação também precisa nos levar à associação com a Paixão do Senhor, no sentido de tomar a decisão de “gastar a vida” pela salvação dos outros. Dar a vida pelos outros, como o Senhor deu a Sua vida por nós. “Amor só se paga com amor”, diz São João da Cruz.
A meditação da Paixão do Senhor deve mostrar-nos o quanto é hediondo o pecado. É contemplando o Senhor na cruz, destruído, flagelado, coroado de espinhos, abandonado, caluniado, agonizante até a morte, que entendemos quão terrível é o pecado. Não é sem razão que o Catecismo diz que pecado é “a pior realidade para o mundo, para o pecador e para a Igreja”. É por isso que Cristo veio a este mundo para ser imolado como o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). Só Ele poderia oferecer à Justiça Divina uma oblação de valor infinito que reparasse todos os pecados de todos os homens de todos os tempos e lugares.

Celebração das 15 horas

O ponto alto da Sexta-feira Santa é a celebração das 15 horas, horário em que Jesus foi morto. É a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Nas leituras, meditamos a Paixão do Senhor, narrada pelo evangelista São João (cap. 18), mas também prevista pelos profetas que anunciaram os sofrimentos do Servo de Javé. Isaías (52,13-53) coloca, diante de nossos olhos, “o Homem das dores”, “desprezado como o último dos mortais”, “ferido por causa dos nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes”. Deus morreu por nós em forma humana.
Neste dia, podemos também meditar, com profundidade, as “sete palavras de Cristo na cruz” antes de sua morte. É como um testamento d’Ele:
“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”
“Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”
“Mulher, eis aí o teu filho… Eis aí a tua Mãe”
“Tenho Sede!”
 Meus Deus, meus Deus, por que me abandonastes?”
“Tudo está consumado!”
“Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”.
À noite, as paróquias fazem encenações da Paixão de Jesus Cristo com o sermão da descida da cruz; em seguida, há a Procissão do Enterro, levando o esquife com a imagem do Senhor morto. O povo católico gosta dessas celebrações, porque põe o seu coração em união com a Paixão e os sofrimentos do Senhor. Tudo isso nos ajuda na espiritualidade deste dia. Não há como “pagar” ao Senhor o que Ele fez e sofreu por nós; no entanto, celebrar com devoção o Seu sofrimento e morte Lhe agrada e nos faz felizes. Associando-nos, assim, à Paixão do Senhor, colheremos os Seus frutos de salvação.


Desafios, o caminho para a transformação



Nunca existiu um ser humano sobre a Terra que não tenha vivido, ainda que por curto tempo ou em grau leve, um desafio. Sabemos que desafio é tudo aquilo que nos leva a questionar seus efeitos e a maneira como resolvê-los. É um convite da vida para que possamos mostrar as nossas habilidades de buscar conhecer o que está acima das visíveis capacidades que já demonstramos, nos permitindo enfrentar o desconhecido e adquirindo, assim, uma expansão nas nossas capacidades, conhecimentos e resiliência.
Também pode ser visto como competição sobre um rival, por assim dizer, onde queremos provar que somos mais capazes diante do que nos propuseram. Comportamento esse comum em jogos, por exemplo.
Quaisquer que sejam os desafios, sabemos muito bem que não é fácil para ninguém aceitar e superar, vistos sermos seres falíveis e limitantes na compreensão sobre o propósito da vida no nosso caminhar. Estamos sempre a questionar considerando, em alguns casos, que não merecemos tal desafio, que a vida não é justa, etc.


Encontraremos na vida aspectos que precisaremos superar para crescer em várias escalas. A nossa vida é formada por vários ciclos, nos quais diferentes tipos de desafios vão se apresentando para que possamos, através deles, nos tornarmos verdadeiramente sábios.
Quantas vezes já enfrentamos desafios que até conseguimos resolver com rapidez e clareza, mas outros se arrastaram por longos períodos e até se repetiram, nos levando a descrer da nossa própria capacidade, ou até mesmo a não entender o porquê de estarem em nosso caminho.
Diante de situações assim, muitas vezes nos fechamos sufocados por não encontrarmos as soluções desejadas, nos considerando incapazes, frágeis, derrotados, e fugimos de todos e de nós mesmos permitindo que a tristeza nos convença de que não temos sorte na vida, pois tudo parece nos convencer de que estamos destinados a fracassar. Ficamos ainda pior se alguém nos critica e aponta outros como exemplo de superação, com a intenção de deixar claro que não somos capazes.


Se considerarmos que aprendemos através das lições, veremos nos desafios essa oportunidade, buscando entender o que eles querem nos ensinar para nos tornarmos melhores em qualquer que seja a área em que se apresentem.
É certo que todos que souberam aceitá-los e superá-los tornaram-se melhores do que antes. Sabemos que alguns deles foram fruto de escolhas que fizemos de uma maneira consciente, mas há sem dúvida os que já trazemos em nosso histórico, que mesmo não entendendo a princípio as suas causas, querem nos ensinar a crescer em todos os sentidos da vida.
Precisamos olhar os desafios como uma dádiva, pairando sobre eles um olhar mais demorado sem julgar se somos melhores ou piores que os outros, se são justos ou não, e sim únicos no nosso tempo e entendimento, buscando com atenção entender o que querem nos dizer para atingirmos os nossos objetivos, ou nos elevarmos em consciência.
Portanto, devemos considerá-los como a verdadeira oportunidade para atingirmos a transformação, que nunca será só externa, mas essencialmente interna, que nos permite as verdadeiras mudanças quando os absorvemos com entendimento. Podemos enfrentar um grande vendaval dentro e fora de nós diante dos desafios na vida, mas só através deles crescemos e nos transformamos.
“É preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante”. 
– Friedrich Nietzsche –

Secretaria de Cultura busca recurso em São Paulo


Os Dirigentes da Secretaria de Cultura do Município Jose Marcos e Alexandre, estiveram na manhã desta quarta-feira na capital paulista, em busca de estabelecer parcerias com a Secretaria de Cultura do Estado, em benefício de projetos como Proac, Viagem Literária, Circuito Cultural, Biblioteca Itinerante, Kit Cinema, Festival de artes para crianças e Biblioteca Viva, ações que beneficiarão o município e fomentará a cultura local.





Alguns trabalhos desta semana que foram solicitadas ao Executivo


Nesta semana o poder Executivo realizou se encarregou de realizar a limpeza de algumas ruas solicitadas, pintura das guias, assim como a retirada de entulhos acumulados, poda de gramas na praça Euclides Figueiredo (Vila Carmem), rodoviária nova, nivelamento e colocação de material especial na rua do CDHU, e fez a  limpeza e pintura do mirante, as obras estão sendo executas sob a supervisão do Sr Pedro Azevedo.
A população agradece!
E aproveito aqui para parabenizar o Executivo e toda sua equipe.




Rua: Rio grande do Sul





Rodoviária Nova



Jardim da Fonte



CDHU




Mirante





Praça da Vila Carmem