Pontos Turísticos






A Estação Ferroviária de Cachoeira Paulista foi o ponto de ligação da Estrada de Ferro D. Pedro II, que uniu as cidades do rio de Janeiro e Cachoeira Paulista, e a Estrada de Ferro São Paulo-Rio (entre São Paulo e Cachoeira - bitola estreita, e Cachoeira Paulista ao Rio - bitola larga 160). A construção da Estação, em 1877, veio atender as demandas daquele meio urbano que era depósito regional da produção de café e seu produto exportado para a Corte. Construída, a partir do projeto do Engenheiro Newton Bennton, o edifício da estação coube ao ecletismo impostos às soluções arquitetônicas, características da época. A Estação da Estrada de Ferro D. Pedro II em Cachoeira Paulista (depois Central do Brasil e Rede Ferroviária Federal), foi privatizada pela MRS Logística. A Estação é uma das maiores do país, com 270 metros de comprimento e uma das mais importantes, pois foi o depósito de uma das riquezas do Brasil no II Reinado que foi o Café, foi tombada pelo COMDEPHAAT (18.04.82).
Alguns lugares não estão disponíveis para visitação.

TEATRO MUNICIPAL DE CACHOEIRA PAULISTA 



Foi inaugurado em 1883, sendo um dos mais antigos do país. Promoveu eventos de grandes compositores de óperas e apresentou o grande compositor Vila Lobos. Rua Marechal Deodoro


PONTE METÁLICA SILVIO VILAS BOAS 




Foi construída em 1875, sendo restaurada pelo engenheiro de Obras do Estudo Euclides da Cunha, de acordo com o ofício n° 61, de 31 de março de 1897. O engenheiro Euclides da Cunha fez a restauração completa dos encontros e colocação de aparelho de habilitação e executou outros trabalhos que foram necessários.


PONTE DR. EUCLIDES DA CUNHA 





1908 - a única obra existente no Vale do Paraíba, toda de alvenaria, para a qual o Engenheiro fez questão de colocar o seu nome.


SUBESTAÇÃO DA CENTRAIS ELÉTRICAS FURNAS S/A 










A maior estação de rebaixamento de energia elétrica da América do Sul. Ocupa uma Área de 32 alqueires.

IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO 




Situada na praça principal da cidade, tem o teto decorado com pinturas a óleo pelo artista cachoeirense Nelson Lorena.





IGREJA DE SÃO BOM JESUS DA CANA VERDE 

Doada pelo capitão Manoel da Silva Caldas por SESMARIAS no início do século XVIII, em 1780. A terceira igreja erguida em louvor a São Bom Jesus no Vale do Paraíba. Na Capela-mor, estão os restos mortais do Primeiro Vigário de Cachoeira Paulista. Praça Bom Jesus - Bairro da Margem Esquerda




SANTUÁRIO NACIONAL DE SANTA CABEÇA 



Iniciou-se a sua construção em 1795. Localiza-se na Rodovia dos Tropeiros




IGREJA DE SANTO ANTÔNIO 



Erguida em homenagem ao padroeiro da cidade, foi construída em 1830. Localiza-se no Largo Santo Antônio

MUSEU HISTÓRICO E PEDAGÓGICO DR. COSTA JR. 

Contém o acervo de documentos e objetos referentes à Revolução Constitucionalista de 1932 - Cachoeira Paulista foi o Quartel General do setor norte, 2° DTO sob o comando do Coronel Euclides Figueiredo. Localiza-se na Rua Rangel Pestana, 202


MUSEU FOLCLÓRICO WALDOMIRO SILVEIRA 

De propriedade particular, possui acervo de documentos e objetos da revolução de 1932, objetos de valor regional e mobiliário que data da Fundação do município. Localizado na Rua J. Lombardi, 120




MUSEU MAESTRO LORENA 

De propriedade particular, contém quadros e documentos do artista de maior destaque do município, que dá nome ao museu. Localiza-se na Rua Maestro Lorena




PARQUE ECOLÓGICO NELSON LORENA 




Compreende uma Área de 15.230 m2, com lanchonete, parque infantil, fauna aquática e flora, 4 lagos, vagão destinado como espaço cultural, pedalinhos, churrasqueiras e quiosques. Pertence à Prefeitura Municipal. Está localizado na Rua Silva Caldas.


Conheça a Biografia






Biografia de NELSON LORENA.

Nelson Lorena, o primogênito de José Randolpho Lorena, nasceu, cresceu e viveu sem nunca abandonar sua amada Cachoeira Paulista. Ali se casou aos vinte anos com Hilda Guimarães Cotia; enviuvou, casou-se novamente com Doralice Gonçalves de Barros e criou onze filhos. Mereceu o epíteto ‘O Artista Cachoeirense’ pela constante dedicação ao enaltecimento de sua terra natal,cultivando um bairrismo sadio, decantado de todas as suas formas de arte. E foi no ambiente tranquilo da pequena cidade que o seu espírito realizador encontrou os estímulos adequados para despertar a vigorosa fertilidade criativa que o elevaria à condição de grande patrimônio, artístico e cultural, do município.

Matriculado aos sete anos na Escola Masculina da Bocaina, demonstrou notável aplicação ao completar em apenas dois anos os quatro regularmente exigidos pelo curso primário. Contando quinze anos e sentindo-se vocacionado para o ensino, ingressou na Escola Normal de Guaratinguetá e quando ao final do segundo ano foi obrigado, por problemas familiares, a interromper os estudos, tornou-se autodidata.
Estudando com afinco instruiu-se em História, Ciências, Religião e Filosofia, conseguiu habilitar-se como professor leigo e ensinou matemática, música, desenho técnico e trabalhos manuais na Escola Profissional Luís Carlos e no Ginásio Valparaíba, ambos em Cachoeira e lecionou Harmonia e Teoria Musical no Conservatório Musical de Guaratinguetá. Aos dezoito anos, ingressou como pintor na E. F. Central do Brasil; aprovado em sucessivos concursos chegou ao cargo de Oficial Administrativo, no qual se aposentou. Aos onze anos iniciou o aprendizado da Música com seu pai e, aos doze, enamorado, revela seus pendores artísticos compondo sua primeira valsa, cujo original encontra-se no acervo do Museu Maestro Lorena, em Cachoeira.

Aos 14 anos figura entre os músicos da Banda Musical XV de Novembro como o principal trompetista, executando com talento e habilidade os intrincados arranjos que o Maestro Lorena escrevia. Mais tarde, com o domínio de técnica especialíssima, adotaria o costume de fazer adormecer suas crianças ao som de suaves acalantos extraídos de seu trompete com surdina. Lecionando e exercendo funções administrativas para prover a subsistência da família, aos poucos foi se revelando e surpreendendo como cronista e autor literário, compositor e arranjador, artista plástico versátil, pintor memorialista, paisagista e retratista, cenógrafo, escultor e arquiteto, um artista completo.

Projetou com originalidade de estilo a construção de inúmeras casas residenciais e edifícios, sendo reconhecido e credenciado pelo CREA, mesmo sem formação em arquitetura. Carismático, sempre bem humorado e cativante, ao passo em que se expressa por meio de tantas e tão inesperadas formas de arte, acumula superlativos e enquanto segue perenizando fatos, pessoas e lugares, talvez sem suspeitar, engendra a imortalidade do criador através de suas próprias criações.

Quem visita Cachoeira Paulista não pode deixar de admirar na praça principal o monumento em bronze fundido, onde a baioneta em riste de um soldado defende os ideais democráticos da Revolução Constitucionalista de 1932; junto ao viaduto, a sua lembrança do dever da compaixão para com os menos favorecidos na estátua do mendigo Tonhão; o São Cristóvão na entrada da cidade, em permanente vigília pelos que por ali circulam diariamente; no Parque Ecológico a celebração da liberdade, na estátua do escravo com os grilhões finalmente quebrados. As intrigantes pinturas em representações a meio corpo de Moisés, Jesus e Allan Kardec; que acompanham as pessoas com o olhar, como a examinar o interior dos que delas se aproximam. O Batismo de Jesus e os imensos painéis a óleo que reproduzem a Ascensão e a Ressurreição, elevados sob as abóbadas da Igreja de São Sebastião, em Cachoeira. Suas inumeráveis pinturas memorialísticas com recriações de momentos e fatos históricos, como a passagem de Dom Pedro pela cidade na viagem em que proclamou a independência; a fundação da cidade e a primeira missa na capela do Bom Jesus da Cana Verde; a primeira viagem de trem entre Rio e São Paulo e a inauguração da Estação Ferroviária de Cachoeira. Dizia ele: ”O artista recria a história ao retratar para o imaginário das pessoas, cenas e personagens que ninguém registrou.”.

Nelson Lorena viveu seus últimos anos em meio a seus quadros e seus livros. Afirmava sentir um prazer inefável quando o morno ocaso de sua existência era iluminado e aquecido pela visita dos amigos da aurora da adolescência. Viu com satisfação o início dos trabalhos para a realização de um sonho que acalentou durante meio século, o Parque Municipal às margens do Rio Paraíba. A sua “terra pequenina [...] amada Cachoeira, [...] cidade oficina, da Nação, pequena obreira!”, como em hino ele a cantou, retribuiu-lhe o amor de filho dedicado homenageando-o com a implantação naquele local do Parque Ecológico Municipal Nelson Lorena; digno espaço destinado à indispensável preservação de sua memória.

Deixou-nos para prosseguir, conforme em vida acreditava, em sua jornada evolutiva em alguma outra dimensão, aos 06 de julho de 1990.

Os créditos são de Milton Lorena, autor do livro "Nelson Lorena O Artista Cachoeirense"



RIO PARAÍBA 



É navegável e tem várias ilhas em seu leito.


REPRESA DA USINA HIDRELÉTRICA DA SERRA DA BOCAINA 

Uma das primeiras Usinas do Estado. Foi construída em 1912 e ainda se encontra em funcionamento.



CACHOEIRA DA GRUTA FRIA 

Localizada no Rio Mendonha, no sopé da Serra da Mantiqueira. São cerca de 150 m, de queda em inúmeros degraus formados na própria rocha. Acesso pela Estrada da Bocaina.


RIO DAS PEDRAS 

Propício a banho, conta com Área para piquenique.


CACHOEIRÃO DA BOCAINA 

Localizada no Rio bravo, com 80 m de extensão e um desnível de 20 m, propício para camping e piquenique.

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