Dicas de Leitura














Biografia traz a história da passista Maria Lata D’Água




Ícone do carnaval carioca, Maria Mercedes Chaves Roy, 83 anos, desfilou por 45 anos na Sapucaí, pela Salgueiro, Portela, Estácio de Sá, Padre Miguel e Beija-Flor



Uma história de superação e fé é o que o leitor encontra nas páginas do livro “Lata D’água na cabeça – Da passarela ao Sacrário”, um lançamento da Editora Canção Nova. Missionária da Comunidade Canção Nova desde 2004, Maria Mercedes Chaves Roy, 83 anos, é a mulher que inspirou a marchinha carnavalesca “Lata d’água na cabeça”, de Luís Antonio e Jota Júnior, em 1952.



A partir de uma linguagem simples e atraente, o livro traz a história da ex-passista nascida em Diamantina (MG) que, na infância, acompanhada pela mãe, pegava água numa bica para suprir a necessidade da família. Aos 11 anos, ela foi morar no Rio de Janeiro (RJ), onde dos 13 aos 16 anos foi menina de rua. Começou a beber e até os 33 anos viveu na prostituição.



Ícone do carnaval carioca, sambou pela primeira vez com uma lata cheia de água (20 litros) na cabeça aos 18 anos. “Na avenida, saía dançando apenas nas pontas dos dedos. Ajoelhava e sentava no chão, esticava as pernas, sentava nos pés, como uma bailarina, equilibrando a lata apenas com o pescoço. Não deixava cair nenhuma gota de água para fora!”, conta Maria, que desfilou por 45 anos na Sapucaí, pela Salgueiro, Portela, Estácio de Sá, Padre Miguel e Beija-Flor, além de fazer turnê por toda a Europa.



O livro também reúne fotos inéditas da carreira artística de Maria Lata D’água e de momentos importantes da sua vida, como seu casamento com um conde suíço e seu trabalho como missionária católica.



Com a mesma alegria da avenida, ela passou a ser uma “sambista de Deus”, como diz: “Na escola de samba, eu carregava água pura na lata. Hoje, levo a Água Viva, a Palavra de Deus, e o terço”. Na Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), Maria faz parte do grupo de intercessão.

 A biografia “Lata D’água na cabeça – Da passarela ao Sacrário” está à venda no site loja.cancaonova.com, nas lojas Canção Nova pelo Brasil


















SINOPSE


Em meio a tempestades de notícias ruins, os "Caçadores de bons exemplos" nos mostram brasileiros que constroem um país melhor e fazem a diferença nas comunidades onde vivem. Cansados de ouvir notícias ruins, Iara e Eduardo resolveram tomar uma atitude. Sem patrocínio e nenhum vínculo religioso ou político, venderam o apartamento e saíram em uma viagem em busca de bons exemplos: pessoas que fazem a diferença na comunidade que vivem, executando algum projeto social. Eles acreditam que existem muito mais ações positivas do que ações negativas no mundo. Neste período, percorreram 225.806 km e catalogaram 1.150 projetos por todos os estados brasileiros. Agora, esta ação se transformou em uma grande mobilização para divulgação do bem, da qual participam milhares de pessoas pelas redes sociais. Colecionando histórias emocionantes e ideias inspiradoras, os "Caçadores de bons exemplos" continuam na estrada, sempre movidos pelo desejo de descobrir uma sociedade mais humana, e mais ativa na construção de um mundo melhor para se viver. "Uma história incrível de um casal que largou tudo e saiu pelo Brasil à caça - eles viraram caçadores de bons exemplos. É uma ‘bordoada’ na cara de todo mundo. Que caminho lindo, que escolha de vida corajosa. Uma opção de vida inspiradora." Luciano Huck - Caldeirão do Huck/2013 "Se o maior tesouro que o ser humano tem é a informação, e se vocês estão divulgando tantas informações sobre o bem, então vocês estão distribuindo tesouros." Garoto de 14 anos na Floresta Amazônica "Admirável, uma lição de vida. Ainda vou conhecê-los e, olhando nos seus olhos, contar a vocês como salvaram minha vida." Jovem de MG que desistiu do suicídio depois de conhecer a história dos "Caçadores de bons exemplos."
Fonte: https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/comunicacao/jornalismo/cacadores-de-bons-exemplos-46098751










"Em 2005 Iran Barboza lançou o seu primeiro trabalho chamado "Um Quê de Poesia". Em 2007 foi a vez de "Dona Sebastiana de Tal... e outros poemas inoportunos, porém, anódinos". Em ambos os trabalhos procurou abordar temas diversos como o da infância e reminiscências. Agora em 2010 com o livro "Café com Içás", também de poesia, quer dar uma ênfase no que gosta de chamar de poesia social interiorana. O título, além de ser uma das poesias do livro, é uma homenagem que desejou prestar ao homem vale paraibano em um dos seus costumes mais arraigados, o hábito de consumir esta iguaria tão marcante. Ninguém fica indiferente ao frigir das içás em boa panela. O aroma que desprende dali ou é motivo dos mais apaixonados elogios ou, então, causa das mais repugnates das caretas. Embora consumida em várias partes do país, é no Vale do Paraíba onde, graças talvez a Monteiro Lobato, que a boa farofa de içás com bacon ganhou status." Estas são palavras do próprio autor.












Quem me conhece há mais de 20 anos, quem deu aula pra  mim ou estudou comigo no Grupão, Severino ou no supletivo do Comendador, deve  estar se perguntando: como o Jurandir tem a coragem de escrever um livro sobre a  escola e inteligências múltiplas?
Um livro que reflete sobre o ensinar e o aprender e a  relação professor e aluno, principalmente sobre aprender, estudar e relação  professor e aluno, pois não fiz isso muito bem nas escolas por onde passei e  citei acima.  Também me pergunto isso, mas aconteceu. Por caminhos que não sei  explicar, pela inteligente influência de minha esposa, me tornei professor há  quase 20 anos. E desse tempo em várias escolas particulares e públicas, em  muitas conversas com alunos e colegas, na observação crítica na relação da  escola com a vida que a cerca, em muito autocrítica, pelas leituras que fiz,  lanço pela Editora Penalux, com o apoio cultural do IEVAP (Instituto Educacional  do Vale do paraíba).

Fonte: http://acletraseartes.blogspot.com.br/2013/04/as-inteligencias-e-escola-noite-de.html






Sinopse: A história está repleta de erros memoráveis. Muitos foram cometidos por pessoas bem-intencionadas que simplesmente tomaram decisões equivocadas e acabaram sendo responsáveis por grandes tragédias. Outros, gerados por indivíduos motivados por ganância e poder, resultaram de escolhas egoístas e provocaram catástrofes igualmente terríveis. Desde o momento em que Eva resolveu que valeria a pena morder a maçã até a crença de que o Titanic jamais afundaria, do rapto de Helena de Troia ao suicídio em massa em Jonestown, você vai conhecer alguns dos maiores equívocos da humanidade. Partindo da antiguidade e chegando até os tempos modernos, Stephen Weir analisa esses e outros grandes desastres da história como o incêndio de Roma, o tsumani da Indonésia, o acidente de Chernobyl , mostrando os erros que estão por trás de cada um deles e o impacto que deixaram no mundo em que vivemos hoje.
Não, este não é um livro só para historiadores e/ou estudantes. É um livro pra todo mundo que curte história e comportamento humano (mais precisamente homens que fazem cagada risos). O livro possui capítulos curtos com crônicas divertidas de alguns dos eventos mais importantes da história mundial.


Aqui Churchill é responsável por uma coleção surpreendente de coisas terríveis que aconteceram no mundo. Risos. Se você ama história então não pode deixar de conferir este livro com resumos da maioria das decisões mais terríveis do mundo. O mais divertido é dar de cara com histórias como a de Adão e Eva.


Para quem acha meio chatinho aqueles textos científicos então esse é o livro ideal. Weir descreve de uma forma engraçada até os assuntos mais sérios. Foi abordagem peculiar, mas agradável para a história. São cinquenta acontecimentos que deram muito errado na história e que fazem parte das decisões que se tomam – ele começa falando de Adão e Eva, se a mulher não tivesse comido a maçã a história seria outra...










Resenha do livro:

O livro nos apresenta William Dodd – professor da Universidade de Chicago e historiador – que recebe a missão de assumir a Embaixada de Berlim em 1933 depois que 4 pessoas já haviam recusado o posto. Hitler acabava de assumir o poder e a Alemanha estava imersa em problemas econômicos e sociais com uma polícia cada vez mais violenta que dava início às perseguições a judeus e comunistas. Claro, quem assumisse esse posto teria que cobrar o mais de um bilhão de dólares que a Alemanha devia aos EUA e ninguém queria ter essa conversa com Hitler.
Mas estamos falando de 1933 – Hitler era “apenas” o chanceler. Muitos poderiam dizer que seus poderes tinham certo limite nessa época, até certo ponto era verdade. O problema era que os países não viam nada demais no que acontecia na Alemanha. De fato, o autor deixa muito claro que nos Estados Unidos, grande parte da população repudiava os judeus e queria que o governo não permitisse que entrassem no país. Em determinado momento, o governo norte-americano colocou como exigência para o visto de que o país de origem desse um atestado de boa conduta. Isso significa que um judeu que queria fugir da Alemanha precisaria pedir para o governo alemão um atestado que mostrasse o quanto esse judeu era gente boa. Vai vendo…
Dodd assumiu a embaixada norte-americana em Berlim nesse redemoinho de problemas que parecia passageiro mas, como sabemos, era apenas o começo de algo muito pior e mais drástico.
Enquanto Dodd estava perdido na diplomacia estranha que tinha que exercer, sua filha Martha arrasava na alta sociedade alemã. Descrita como muito bonita, divertida e inteligente, Martha teve diversos casos com homens de todas as estirpes: russos, nazistas, autores, jornalistas…chega um ponto em que o livro não tem mais certeza de seus envolvimentos. E ela o fazia de maneira livre e despreocupada.
O livro tem um foco muito direto em Dodd e Martha, o restante da família quase que não existe. O motivo disso é que Martha deixou escritos muito detalhados de suas percepções da sociedade alemã na época. A princípio, ela considerava que o nazismo poderia, sim, ser algo bom, já que estava tentando colocar em ordem um país que vivia no caos. Essa opinião vai evoluindo e Martha terá um papel surpreendente em uma trama de espionagem que nem John Le Carré poderia inventar – ou o que supõe-se ser uma trama de espionagem. Achei que a história toda de Martha seria um tanto quanto previsível e tomei um susto (no bom sentido).
Agora, vamos combinar que o subtítulo faz com que o livro pareça um romance barato? Poxa, se falasse na capa que era uma história real, aposto que eu teria comprado muito antes (e não, eu não fico lendo sinopse e comentários na livraria). Mas tudo bem. Pelo menos eu fui firme e li o livro apesar disso. Sorte minha. Mas deixo meu apelo à editora que pare de usar frases de impacto que contenham a palavra sedução.
No colégio tive uma professora de História que brincava dizendo que a única resposta adequada para a pergunta “o que você faria se pudesse voltar no tempo?” era “daria um soco na cara de Hitler.” ou algo mais extremo (Bastardos Inglórios feelings). O que temos em No jardim das feras é a história de um homem que teve a chance real de fazer isso (ainda que simbólica). Fico me perguntando o que teria acontecido se Dodd tivesse tido colhões para pedir uma intervenção mais abrangente dos EUA na Alemanha.
O livro é pesquisado até a vírgula. Realmente nos leva no dia a dia da família Dodd e no desenvolvimento de uma Alemanha em ebulição e pronta para explodir. É um livro difícil de largar e fácil de ler pela linguagem direta do autor – a combinação letal para fazer com que você ignore amigos e namorado(a); além de, claro, perder horas de sono. Ainda que no final o livro perca um pouco o ritmo, No jardim é feras é uma leitura necessária para fãs de livros de guerra.









Título: Assassinatos na Academia Brasileira de Letras

Autor: Jô Soares

Editora: Companhia das Letras




Sinopse: A princípio aquilo parecia um paradoxo ou uma brincadeira de mau gosto:  durante seu discurso de posse, o senador Belizário Bezerra, o mais novo  imortal da Academia Brasileira de Letras, caiu fulminado no salão do  Petit Trianon. A morte de outro confrade, em circunstâncias semelhantes - súbita, sem sangue e sem violência aparente - trouxe uma tensão  inusitada para a tradicionalmente plácida casa de Machado de Assis; um  serial killer literário parecia solto pelo pacato Rio de Janeiro de  1924, e não estava pra brincadeira. Queria ver mortos todos os imortais. Os "Crimes do Penacho", como a imprensa marrom apelidou a série de  assassinatos, despertaram a curiosidade do comissário Machado Machado,  um tipo comum na paisagem carioca não fosse o indefectível  chapéu-palheta, a pinta de sedutor irresistível e a obstinação em provar que aquelas mortes jamais poderiam ser coincidências. Em sua  investigação, que serpenteia entre um chope e outro no Café Lamas,  reduto dos intelectuais e jornalistas, uma visita ao teatro São José  (mais precisamente ao camarim da deslumbrante Monique Margot, a estrela  da peça "Alô... Quem Fala?"), uma passada no cemitério São João Batista e outra na Lapa, Machado Machado se vê às voltas com uma fauna exótica e  muito particular. Os suspeitos estão em toda parte: políticos,  jornalistas, religiosos, nobres falidos, embaixadores, crupiês, poetas  maiores e menores, homens de letras, magnatas da imprensa, quase todos  com um pendor inescapável para o assanhamento e a malandragem.  "Assassinatos na Academia Brasileira de Letras" combina o sabor da prosa de Jô Soares a uma pesquisa histórica que reconstitui nos mais ricos  detalhes um Rio de Janeiro que até agora não estava nos livros: parecia  estar apenas na memória de quem o viveu. Como quem não quer nada, Jô  mistura erudição e humor, texto e imagens, suspense e comédia de  costumes - fórmula secreta que, na mão dos grandes autores, garante a  marca da melhor literatura.










Sinopse:
Em pleno Império Romano, Cláudia Purcula convive com personalidades como o imperador Tibério e a imperatriz Lívia, Pôncio Pilatos, Calígula, Herodes, incluindo até Jesus de Nazaré. Ela se encanta e se casa com o ambicioso Pilatos. Entretanto, é Holtan, um poderoso gladiador, que vem a se tornar seu verdadeiro amor. Cláudia passa a viver sufocada por esta paixão e, por conta de seu dom da vidência, atormentada por visões de terríveis acontecimentos. Quando Miriam de Magdala, sua amiga, confessa seu amor por Jesus de Nazaré, ela prevê revoluções, injustiças, açoitamento, crucificação de Jesus e, embora faça tudo para evitar que Pilatos o condene, acaba por assistir ao inexorável curso da história. Mesclando história e ficção, Antoinette May descreve detalhes das personalidades e do contexto da época.










Sinopse:
Ponto de Impacto apresenta uma história sobre a descoberta que pode mudar o rumo de entendimento humano em relação ao universo (assim como Fortaleza, é sobre um assunto bem diferente das tramas simbólicas em que acompanhamos Robert Langdon, mas que possui um ingrediente bastante funcional e corriqueiro dentro de todos os livros: a corrida pelo poder, seja da forma que for). Temos aqui uma heroína – Rachel Sexton – uma importante analista do “NRO” (Escritório Nacional De Reconhecimento) dos E.U.A., que é convocada pelo próprio Presidente para dar aval e credibilidade ao descobrimento que pode justificar quaisquer gastos adicionais que a agência “NASA” (Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço) tenha empregado em seus anos de atividade. Rachel é filha do Senador Sedgewick Sexton, principal, e forte, opositor do Presidente e da própria NASA. Depois da exposição esclarecedora que a própria Rachel participa, vamos percebendo que o que tinha ares simples de uma eventual jogada política, se mostra algo muito mais complexo e impactante.







Sinopse:

Durante séculos, uma seita secreta fundada por seguidores de São Francisco de Assis – a Ordem dos Observantes Gnósticos – guardou um segredo que poderia transformar para sempre a história da humanidade. Mas agora a segurança desse legado está nas mãos de um homem e uma mulher que mal se conhecem.
Braverman Shaw nunca perdoou o pai, Dexter, por levar uma vida distante e enigmática. Mas ele não imaginava a gravidade dos segredos que Dexter escondia – até que, durante uma tentativa de reconciliação, o pai foi brutalmente assassinado.
Ainda atordoado pelos acontecimentos, Braverman descobre que seu pai era membro do alto escalão da Ordem dos Observantes Gnósticos, uma centenária organização secreta cuja missão era preservar documentos sagrados capazes de causar um verdadeiro caos no mundo se caíssem em mãos erradas.
Envolvido numa teia de mistério e perseguição, Braverman se vê diante de incompreensíveis pistas deixadas por seu pai para levá-lo ao esconderijo do Testamento de Cristo – um evangelho apócrifo e a Quinta-essência, a lendária substância que possibilitaria a vida eterna.
Em sua luta frenética para escapar da morte e, ao mesmo tempo, encontrar repostas para suas perguntas, Braverman é auxiliado pela jovem Jenny Logan, Guradiã da Ordem treinada para protegê-lo. Mas, pouco a pouco, ele percebe que não deve confiar em ninguém e que o perigo pode estar onde ele menos imagina.
Numa trama tensa, repleta de suspense e ação ininterrupta, Eric Van Lustbader conduz o leitor por uma vertiginosa viagem por grandes segredos da história, da política e da religião e pelos mais sombrios sentimentos humanos.






Uma ilha misteriosa, um poema infantil, dez soldadinhos de porcelana e muito suspense são os ingredientes com que Agatha Christie constrói seu romance mais importante. Na ilha do Soldado, antiga propriedade de um milionário norte-americano, dez pessoas sem nenhuma ligação aparente são confrontadas por uma voz misteriosa com fatos marcantes de seus passados.
Convidados pelo misterioso mr. Owen, nenhum dos presentes tem muita certeza de por que estão ali, a despeito de conjecturas pouco convincentes que os leva a crer que passariam um agradável período de descanso em mordomia. Entretanto, já na primeira noite, o mistério e o suspense se abatem sobre eles e, num instante, todos são suspeitos, todos são vítimas e todos são culpados.
É neste clima de tensão e desconforto que as mortes inexplicáveis começam e, sem comunicação com o continente devido a uma forte tempestade, a estadia transforma-se em um pesadelo. Todos se perguntam: quem é o misterioso anfitrião, mr. Owen? Existe mais alguém na ilha? O assassino pode ser um dos convidados? Que mente ardilosa teria preparado um crime tão complexo? E, sobretudo, por quê?
São essas e outras perguntas que o leitor será desafiado a resolver neste fabuloso romance de Agatha Christie, que envolve os espíritos mais perspicazes num complexo emaranhado de situações, lembranças e acusações na busca deste sagaz assassino. Medo, confinamento e angústia: que o leitor descubra por si mesmo porque E não sobrou nenhum foi eleito o melhor romance policial de todos os tempos.





Para uma menina com uma flor é uma coletânea de crônicas de Vinicius de Moraes escritas entre 1941 e 1966. É um grande achado. Conhecemos Vinicius como poeta e músico. Porém, esta aqui é mais uma de suas facetas: cronista. Algumas são líricas, outras beiram à prosa poética e ao conto ou possuem um tom cômico e leve sobre o cotidiano carioca. Mas é interessante perceber que a coletânea também se faz por memórias do autor e críticas sociais.
Vinicius era um cosmopolita, um homem do mundo. Por conseguinte, tinha um olhar apurado para buscar a poesia nas prostitutas do Mangue, nas mulheres que conhecia e idealizava, nas cidades e ruas percorridas. Essa coletânea é praticamente um diário do que o poeta via pelo mundo e o que esperava dele. Com gêneros tão amplos e uma escrita que facilmente se aproxima do leitor, a coletânea se torna marcante. Ao fim da leitura, não é difícil perceber que ficam resquícios, na memória, de sua narrativa.
A menina que possui uma flor, do título, é Nelita, uma de suas esposas. Ela foi retratada por Carlos Scliar, para a edição de 1966, desenho que está como capa dessa resenha. A crônica que dá nome ao livro tem uma delicadeza singular. Por ser um tema recorrente na literatura, às vezes pode ser difícil escrever uma crônica sobre o amor. Contudo, Vinicius consegue fazê-lo com maestria. Acostumados com o teor mítico dado à mulher em alguns de seus poemas, somos surpreendidos pela simplicidade dessa crônica. A ponto de rirmos baixinho por nos identificarmos com a personagem-título, justamente nos trechos que a faz ser humana. A flor, o item que torna essa menina-mulher tão especial, são seus gostos peculiares, as manias, o olhar doce e paciente com a vida, e suas fraquezas. Os fatos que se conhece durante o relacionamento são o que torna fascinante, para Vinicius, a sua companheira.
A crônica Praia do Pinto possui uma frase que marca o leitor durante a narrativa: “há uma praia dentro de uma praia”. Vinicius aponta para uma praia que ninguém vê, ofuscada pela beleza padronizada do Leblon: a Praia do Pinto. Vive-se em meio à miséria, dividindo espaço com a lama e a favela. O discurso do autor é sincero, cru e real. Nesse cenário, Vinicius vê a música de Ogum, os violões como o rasgo de poesia para a sobrevivência na Praia do Pinto.
Ouro preto de hoje, ouro preto de sempre é a ode de Vinicius a uma de suas cidades favoritas. Um taradinho de quatrocentos anos é uma carta de Vinicius endereçada a Deus. Suave amiga é uma homenagem póstuma à Cecília Meirelles. Susana, flor de agosto trata do crescimento da filha de Vinicius. Em Operários em construção, Vinicius se põe como um espectador emocionado diante do trabalho árduo dos operários na construção de um edifício.
A crônica Dia de sábado traça um diálogo com o poema O Dia da criação, presente no livro Antologia poética. Vinicius faz do sábado um dia de sonhos, planos eternos e liberdade. Cada elemento posto pelo autor na crônica – que é quase uma lista – tem em suas palavras um tom nostálgico. Mas uma nostalgia quanto ao futuro, aos sonhos já abandonados, os quais retornam em um dia para que tragam à luz o encanto que os constituem como sonhos. Curiosamente, em outra crônica – Conversa com Caymmi – Vinicius começa citando o sábado como o dia da criação e no qual ele teve uma conversa memorável com o cantor e compositor Dorival Caymmi. O assunto? A água. Retratada de um modo inusitado, com humor e leveza peculiares.
Fonte:https://marinafranconeti.wordpress.com/2013/10/15/para-uma-menina-com-uma-flor-de-vinicius-de-moraes/









Sinopse desvendando inferno
Dante Alighieri, Sandro Botticelli, Florença, Veneza, Thomas Malthus... Todos esses nomes e locais reais de nossa história aparecem no livro ´Inferno´, de Dan Brown. Mas como entender melhor o papel de cada um deles e os mistérios que os envolvem? Em ´Desvendando Inferno´, o historiador Michael Haag cria um guia completo e conduz os leitores pelo mundo de Dan Brown, explicando os pontos em comum entre a história ficcional e a história real, e respondendo a perguntas como - Que códigos e símbolos religiosos e filosóficos Dante escondeu em ´A divina comédia´? O que há por trás do Mapa do Inferno, de Botticelli? Será que a população mundial está de fato se encaminhando para uma catástrofe? E quem são de fato os cientistas conhecidos como transumanistas?


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